Quem me conhece, como é o caso dos meus caríssimos amigos pandilheiros, sabe que eu e a Igreja Católica nos misturamos tão bem quanto a água benta e o azeite. Ou melhor ainda, como o leite e o bagaço, ou seja, dá merda. Nutro, no entanto um enorme respeito para com as gentes de fé. É mais a Igreja que me irrita profundamente. Para quem não sabe, Timor é um país de católicos fervorosos e a hierarquia da Igreja interfere constantemente na vida política da nação. O estado é laico, mas só no papel. Inclusive, um dos candidatos presidenciais recentemente afirmou, em jeito de promessa eleitoral, prever uma doação de vários milhões de dólares à Igreja, do Orçamento Geral do Estado e até incluir referências significativas a Deus no texto da Constituição. Temo que esteja a surgir, no seio duma Ásia maioritariamente Islâmica, um estado fundamentalista católico. Veremos para quando uma declaração de guerra santa aos milhões de infiéis que habitam esta parte do mundo. No entanto, e um pouco em desacordo com o que acabei de escrever, reconheço à Igreja um papel importante e fundamental na educação, ajuda humanitária e afins. Aquilo em que acredito piamente é que os políticos não fazem milagres e como tal a Nossa Senhora também não devia fazer política.
Tendo dito isto, estou feliz e contente por viver onde vivo, é que acabei de saber há coisa de 5 ou 10 minutos, que por causa dessa vil religião amanhã não venho trabalhar. Parece que Jesus da Nazaré Rei dos Judeus, se constipou a 17 de Maio do ano zero (ainda gostava de saber como é que eles sabem as datas se o calendário só foi inventado séculos mais tarde) e, à falta de anti-gripine, tomou a via mais fácil do milagre curandeiro. Algum iluminado deciciu então que deveria ser feriado ou, pelo menos, tolerância de ponto. Não sei se foi mesmo assim, nem tão pouco me importa. Sei é que amanhã não venho trabalhar...
Amén
quarta-feira, 16 de maio de 2007
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1 comentário:
Pois, belas vidas, ainda gostava de saber pk é q se esqueceram desse feriado aqui, ora bolas.
Quanto á igreja, é como se costuma dizer, não desilude, trabalha sempre da mesma forma oportunista, infelizmente...
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